segunda-feira

E lá se vão 7...


Pois é, está é minha última semana do sétimo mês.

Pensei que demoraria mais para o final da gravidez chegar, mas olhando pra trás nem demorou tanto.
Minha barriga já está definitivamente crescida e redonda, o Gustavo já dá os tão falados chutes e socos doloridos e se mexe constantemente.

Meus tornozelos devidamente inchados, minhas costas devidamente doloridas e meus movimentos devidamente debilitados... Isso é a gravidez!

Mas sabe que nem acho isso de tudo ruim? Lógico que está longe de ser agradável, mas acho que é preciso passar por isso e não vejo tanto como uma tortura.
Até mesmo o trabalho de parto e parto pra mim não são mais motivos de pesadelo.
Acho até que nunca foram.
Sempre pensei "Uma hora tem q sair!" e essa hora está cada vez mais perto, não podendo de forma alguma ser ignorada.
Penso que o parto pode ser ruim pra umas e bom pra outras (apesar de que BOM mesmo não deve ser nunca!) mas eu acredito muito na minha condição física de "Quadriluda" para ter um parto normal fácil e tranquilo.
Vejo a cesariana apenas como um solução para o nascimento e não como uma opção.
Apenas se realmente não for possível dar a luz naturalmente é que pensaremos em fazer a cirurgia. Mas longe de eu fazer meu filho sofrer para tentar dar a luz naturalmente.
A partir do momento em que as coisas não saírem como o planejado, já irei optar pela cirurgia para evitar sofrimento para o bebê e dores desnecessárias para mim.

Outra parte que vem logo depois do parto que me deixa pensativa (e essa sim eu gostaria que desse muito certo!) é a amamentação.
Pq?
Bom, pq até onde sei ela envolve vários fatores, entre eles:
- Ter leite;
- Conseguir ter leite suficiente para a fome do bebê;
- Conseguir fazer com q o bebê pegue o bico direitinho para mamar;
- Conseguir aguentar o processo de amamentação, pois muitas dizem ser doloroso;
- Não sangrar os bicos (muitos ressecão e sangram).

Acredito que estes sejam os principais, fora que amamentar é importante para o bebe, como mãe, devo me alimentar ainda melhor pois meu leite vem do que como e bebo, é um momento muito íntimo e bonito de mãe e filho e eu não gostaria de perder isso.

Por pior que possa ser, tenho muita fé e vontade de conseguir amamentar então é isso que me faz não pensar em coisas ruins que podem acontecer e se por acaso eu não conseguir de fato amamentar não me sentirei frustrada por isso, pois sei que é uma coisa que está além de meu alcance para ser ou não ser capaz de fazer.
O que me preocupa é o terrorismo que fazem em relação a chegada do bebe e o acumulo de obrigações que vem junto com ele.
É óbvio que sei, pois todos falam, que filho dá trabalho, mas acho que as vezes as pessoas mais próximas exageram nas suas constatações.
Quando falei em morar sozinha com meu marido, todos ficaram aterrorizados pensando que nossa casa seria um chiqueiro, pois tanto eu quanto ele viemos de casas mágicas.

O que é uma casa mágica?
É aquela que de manha cedo vc levanta pra ir pro trabalho/escola/faculdade deixa a cama bagunçada, toma o café da manha e deixa a mesa do jeito que ficou, toma um banho e joga a roupa no chão do banheiro e sai...
Quando vc volta pra almoçar, sua cama está feita, seu quarto arrumado, a mesa de café já foi tirada e a mesa para o almoço já está posta, sua roupa não está mais no banheiro e ele cheia a produtos de limpeza.
Isso é uma casa mágica.

Bem, então, todos achavam que nossa casa, por não ser mais mágica, por não ter ninguém que fizesse pela gente os deveres domésticos, seria uma verdadeira bagunça.
Agora todos estão de queixo caído pois eu e Montanha estamos de fato conseguindo administrar muito bem nossa casa, claro que temos dias em que não queremos lavar louça, outros onde estamos com preguiça de passar pano, mas com consciência a gente acaba mantendo a casa limpa e arrumada.
Não posso negar que o Montanha faz muito mais pela casa do que eu, uma vez que ele tem intervalos de folga muito mais longos que o meu, mas acredito que temos funções diferentes e bem definidas dentro de casa.
Eu sou mais administrativas, cuido das datas de vencimento de contas, se temos ou não temos leite, pão, presunto, queijo, sabão, etc. , se precisamos ou não lavar roupas, passar roupas, tirar roupas do varal, colocá-las no varal, se temos que limpar os panos de chão, lavar as toalhas de banho e as roupas de cama, onde e como devemos guardar tudo o que é limpo e passado... Assim como onde teoricamente tudo deve ficar (pratos, mantimentos, roupas, toalhas, jogos de lençol, sabonetes, kit de primeiros socorros, etc.), qual a melhor disposição das poltronas, onde devem ficar as almofadas, as cadeiras da mesa, os travesseiros da cama, os chinelos etc...
Enquanto isso, o Montanha cuida da limpeza da casa, como lavar as louças (com certa ajuda minha também), passa pano no chão, limpa os banheiros, passa pano nos móveis, troca o lixo da cozinha, me ajuda com as roupas do varal, a lavá-las também.. etc. Então acredito que estamos indo bem com a nossa casinha.
O que de fato me preocupa é que eu realmente não sei quando de tempo uma criança recém-nascida demanda de nossa atenção e pelo terrorismo que estão fazendo, parece que meu dia vai precisar de 72horas pra q eu consiga fazer tudo....
Na verdade acho que não precisa ser assim.
Primeiro pq meu marido me ajuda muito, principalmente quando vê que estou cansada e que a barriga começa a me debilitar em certas tarefas, segundo porque acredito que possa ter ajudar de uma empregada para limpar minha casa, afim de q eu me dedique apenas a cuidar, alimentar e dar atenção ao meu filho.
Então não vejo essas mil obrigações que todos falam. Vamos ver o que digo nos posts daqui 3 meses né?
Acho que com organização teremos tempo para fazer tudo o q precisamos e ainda assim cuidar muito bem do nosso filho. Eu não tenho medo das responsabilidades e acho que isso já é um grande passo.

É isso, que venha o Gustavo com suas bochechas gordas e pezinho grande!!

To be continued...

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