Estava tudo bom, com uns pequenos detalhes precisando de ajuste. Era tudo muito claro, ou quase. Difícil saber a hora certa de frear um sentimento, uma paixão, um amor.
Engraçado como as coisas mudam. No começo o susto foi grande. Nunca havia sido tão rápido, tão depressa e tão bom e quando é bom, a gente logo acostuma. E quando acostuma se entrega e quando se entrega, às vezes se sai do controle.
Talvez o que tinha confundido foi o modo como tudo foi dito, como disse, sempre tudo muito claro. O problema surge de uma maneira estranha porque é tudo muito bom e normalmente quando se tem um problema isso é sinônimo de coisa ruim.
Esse era um problema diferente, bom, mas ele realmente causou um problema. Difícil quando o combinado é descumprido, mais difícil é quando é bom! De qualquer forma, palavras e ações nao andavam juntas. Dizia-se que não se deveriam fazer certas coisas mas elas eram feitas e era bom!
A cabeça, o coraçao, partes que nem sempre concordam uma com a outra. Ser ou não ser, essa realmente é a questão.
O que se sabe é que se faz por merecer, nao é falta de competêcia de uma parte e nem falta de querer de outra. O problema é a linha quase invisível que existe entre o querer e o poder. A cabeça vai a mil, o coração sofre. É tudo tão estranho. Tudo o que estava combinado foge de controle. As cobranças, elas sao as vilãs, de todos os lados há cobranças. Triste fim.
A falta de controle foi dominada pela desconfiança. Agora eram várias mentes, pessoas e uma só estava certa. O tempo, neste caso pouco tempo, mostrou os problemas reais. Mostrou que a felicidade é um problema. Quem diria?
Foi entao que tudo foi resolvido, não da maneira mais justa, mas ocorreu. Passaram-se dias, em número real, poucos, mas a sensação é de que foram séculos. A dor de ficar longe de quem se ama é incrível! Forte, sem piedade, causa choro, desespero, é ruim até demais. Foi quando o que parecia que havia sido resolvido se mostrou confuso e inacabado novamente.
Bom? Ruim? Nem um nem outro. Os dois! Bom por estar perto novamente, ruim por saber que o fim estava ali ao lado. Surgiram mais dúvidas, incertezas mas todas foram abafadas pelo sentimento de prazer, paixão, agora pareciam mais fortes, intensos. A paixão tomou conta dos corpos, mentes e seres.
A entrega foi total. A despedida triste e feliz. Feliz pelo que havia ocorrido, triste pelo que viria logo depois. "Até qualquer dia" é muito longe, a incerteza deixa tudo mais longe, distante. E o "qualquer dia" chegou, tímido, sem jeito, devagar, mas aos poucos a segurança e a certeza apareceram novamente.
A alegria era expressa de maneira tão completa que era impossível esconder qualquer outro sentimento que ocorresse naquele momento. Novamente tudo se encaixou de maneira perfeita, inacreditável. Momentos intensos, verdadeiros, felizes, por instantes tudo voltou a ser como antes. Estava realmente tudo esclarecido e resolvido quando o mais inesperado e indesejado aconteceu. Foi uma surpresa geral e uma satisfaçao por uma única parte.
Um furaçao passou pela cabeça. Como saber se aquilo tudo havia feito diferença? "Engraçado" resume bem o ocorrido. Logo depois tudo mudou novamente, de certa forma tudo voltou ao que era e tem sido assim nos últimos tempos, mas como saber? Como saber se isso tudo é realmente fruto do ocorrido? A pergunta mais cruel é: Faz diferença? Depois de tudo que foi dito um dia, isso vai fazer diferença? Já nao está tudo resolvido? Como saber? Dúvidas, elas sempre estarão presentes.
Se já não houvessem dúvidas suficiente, o mais novo ocorrido nao teria tanta importância assim. Como pode uma frase fazer tanta confusao na mente de uma pessoa? Largar tudo e deixar rolar? Cobrar? Questionar? O que deve ser feito? Quem sabe o que deve ser feito? Se existe esse alguém, me diga o que fazer, o que pensar, como agir, o que dizer, o que sonhar...
Hoje tudo voltou a cabeça, fotos nos fazem lembrar do que as vezes queremos esquecer. Não tem como negar que eu estou feliz, alegre, mesmo que nao tenha tudo do jeito que planejei. Uns pequenos ajustes e estaria tudo perfeito. Não é pra ter pressa, eu sei, mas, ao mesmo tempo que dessa forma está bom, poderia estar melhor, mais completo. Me sinto completa, ele me completa em tudo. A gente combina demais.
Hoje mudei, coloquei mais de "mim" na minha vida. Não sei se será bom ou ruim, mas se me prejudicar eu volto atrás. Sou tão inconstante que nem eu me aturo. Muda, muda e muda. Parece que nada está bom, nada me agrada, me satisfaz. Aliás, eu sei de uma única coisa que me satisfaz: ELE.
Eu nunca me senti assim! É bom, é estranho, é gostoso (sempre). Eita que essa paixao pegou de jeito mesmo e nao acho que foi só a mim, o que é ótimo. Feliz, feliz e feliz, cada vez mais feliz. Como pode uma pessoa completar tão bem a outra?
To be continued...
Engraçado como as coisas mudam. No começo o susto foi grande. Nunca havia sido tão rápido, tão depressa e tão bom e quando é bom, a gente logo acostuma. E quando acostuma se entrega e quando se entrega, às vezes se sai do controle.
Talvez o que tinha confundido foi o modo como tudo foi dito, como disse, sempre tudo muito claro. O problema surge de uma maneira estranha porque é tudo muito bom e normalmente quando se tem um problema isso é sinônimo de coisa ruim.
Esse era um problema diferente, bom, mas ele realmente causou um problema. Difícil quando o combinado é descumprido, mais difícil é quando é bom! De qualquer forma, palavras e ações nao andavam juntas. Dizia-se que não se deveriam fazer certas coisas mas elas eram feitas e era bom!
A cabeça, o coraçao, partes que nem sempre concordam uma com a outra. Ser ou não ser, essa realmente é a questão.
O que se sabe é que se faz por merecer, nao é falta de competêcia de uma parte e nem falta de querer de outra. O problema é a linha quase invisível que existe entre o querer e o poder. A cabeça vai a mil, o coração sofre. É tudo tão estranho. Tudo o que estava combinado foge de controle. As cobranças, elas sao as vilãs, de todos os lados há cobranças. Triste fim.
A falta de controle foi dominada pela desconfiança. Agora eram várias mentes, pessoas e uma só estava certa. O tempo, neste caso pouco tempo, mostrou os problemas reais. Mostrou que a felicidade é um problema. Quem diria?
Foi entao que tudo foi resolvido, não da maneira mais justa, mas ocorreu. Passaram-se dias, em número real, poucos, mas a sensação é de que foram séculos. A dor de ficar longe de quem se ama é incrível! Forte, sem piedade, causa choro, desespero, é ruim até demais. Foi quando o que parecia que havia sido resolvido se mostrou confuso e inacabado novamente.
Bom? Ruim? Nem um nem outro. Os dois! Bom por estar perto novamente, ruim por saber que o fim estava ali ao lado. Surgiram mais dúvidas, incertezas mas todas foram abafadas pelo sentimento de prazer, paixão, agora pareciam mais fortes, intensos. A paixão tomou conta dos corpos, mentes e seres.
A entrega foi total. A despedida triste e feliz. Feliz pelo que havia ocorrido, triste pelo que viria logo depois. "Até qualquer dia" é muito longe, a incerteza deixa tudo mais longe, distante. E o "qualquer dia" chegou, tímido, sem jeito, devagar, mas aos poucos a segurança e a certeza apareceram novamente.
A alegria era expressa de maneira tão completa que era impossível esconder qualquer outro sentimento que ocorresse naquele momento. Novamente tudo se encaixou de maneira perfeita, inacreditável. Momentos intensos, verdadeiros, felizes, por instantes tudo voltou a ser como antes. Estava realmente tudo esclarecido e resolvido quando o mais inesperado e indesejado aconteceu. Foi uma surpresa geral e uma satisfaçao por uma única parte.
Um furaçao passou pela cabeça. Como saber se aquilo tudo havia feito diferença? "Engraçado" resume bem o ocorrido. Logo depois tudo mudou novamente, de certa forma tudo voltou ao que era e tem sido assim nos últimos tempos, mas como saber? Como saber se isso tudo é realmente fruto do ocorrido? A pergunta mais cruel é: Faz diferença? Depois de tudo que foi dito um dia, isso vai fazer diferença? Já nao está tudo resolvido? Como saber? Dúvidas, elas sempre estarão presentes.
Se já não houvessem dúvidas suficiente, o mais novo ocorrido nao teria tanta importância assim. Como pode uma frase fazer tanta confusao na mente de uma pessoa? Largar tudo e deixar rolar? Cobrar? Questionar? O que deve ser feito? Quem sabe o que deve ser feito? Se existe esse alguém, me diga o que fazer, o que pensar, como agir, o que dizer, o que sonhar...
Hoje tudo voltou a cabeça, fotos nos fazem lembrar do que as vezes queremos esquecer. Não tem como negar que eu estou feliz, alegre, mesmo que nao tenha tudo do jeito que planejei. Uns pequenos ajustes e estaria tudo perfeito. Não é pra ter pressa, eu sei, mas, ao mesmo tempo que dessa forma está bom, poderia estar melhor, mais completo. Me sinto completa, ele me completa em tudo. A gente combina demais.
Hoje mudei, coloquei mais de "mim" na minha vida. Não sei se será bom ou ruim, mas se me prejudicar eu volto atrás. Sou tão inconstante que nem eu me aturo. Muda, muda e muda. Parece que nada está bom, nada me agrada, me satisfaz. Aliás, eu sei de uma única coisa que me satisfaz: ELE.
Eu nunca me senti assim! É bom, é estranho, é gostoso (sempre). Eita que essa paixao pegou de jeito mesmo e nao acho que foi só a mim, o que é ótimo. Feliz, feliz e feliz, cada vez mais feliz. Como pode uma pessoa completar tão bem a outra?
To be continued...
2 comentários:
Primeirãooo.... Eheh... Adoro vc amiga, vc é muito louca mas é o máximo... Meio louco seu texto, acho q este fui muuito pessoal. Beijos.. beijos..
Engraçado ... eu entendi algumas passagens!!!
Te apaixono!
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