sexta-feira

Quantas pessoas você pode ser?

Esses dias tava pensando quantas pessoas a gente pode ser?
Vou explicar.
A gente pode ser visto de várias maneiras pelas pessoas. Cada uma tira uma idéia a nosso respeito. Mas de onde será que isso vem? Do que nós fizemos? Do que eles pensam que somos?
Vou dar mais exemplos.
No meu caso, sou filha, irmã, namorada, amiga, inimiga, colega de trabalho, aluna, consumidora.
Cada pessoa que convive comigo me vê de uma maneira.
Para meu pai posso ser uma filha dedicada, explosiva e até mesmo rude.
Para minha mãe posso ser uma pessoa fria, distante e insensível.
Para meus irmãos (e cada um deles me verá de uma maneira diferente) posso ser apenas a caçula mimada da família.
Para meus avós a neta que tanto desejaram, inteligente, saudável etc.
Para o namorado posso ser uma pessoa engraçada, chata, compulsiva e honesta.
Para os amigos, esses sim me veem cada um de um jeito, posso ser alegre e posso ser chata. Posso ter pessoas que me odeiam por algum motivo e outras que me amam pelo mesmo motivo.
Para meus professores posso ser aquela menina estudiosa e dedicada.
Para meus colegas de trabalho posso ser calada, reservada.
Para os lojistas posso ser consumista e severa.
Entendem?
Podemos ser tudo. Não temos como definir exatamente como somos e se isso é visto dessa forma por todos ou não. Cada um é diferente em cada ambiente que frequenta. Não sei se isso é bom, se isso é normal, mas acontece. Sempre acontece. E o pior é quando você é uma pessoa diferente em diferente lugares e quando, por exemplo, junta seu namorado e seus amigos, você vira uma terceira pessoa, que ambos os lados não conhecem. Ou quando você está perto de seus pais e amigos, você não é a mesma pessoa.
São só suposiçoes mas acho que todos nós sabemos que isso acontece.
Por tanto, fica a pergunta: Fazendo uma média geral de todas as visões possíveis que se pode ter de alguém, quem realmente somos?

3 comentários:

Paulo Pinto Pereira disse...

Um quadro clínico de multi-personalidade! rsrsrs
Brincadeirinha! Somos nós mesmo, na atualidade da vida. E não considere somente o visto por terceiros; Somos autênticos, talvez até os cinco/seis anos, após, começamos a criar mascaras que usaremos para quando estivermos com nossos pais, professores, amigos, namoradas, pares, etc, criando uma casca externa muito grossa, que talvez só venha a ser retirada quando nos perguntarmos: Por quê sou assim; Por quê faço isso? Eu não era assim...
Bjs!

Fithos disse...

Muto bom o post. Acredito que todas as suposições tem pitaadas de realidade em nossas vidas. lembrando que todos nos somos teorias abulantes. Heheheeh

bi disse...

brilhanteideia - parabéns - você é show