sexta-feira

Extra post



GRAJAÚ 434

Banda de um amigo meu das antigas que se amarra em CBJr entre outras bandas. Já que eu nunca fui nos shows dele to ajudando por aqui...
Biel, pra tu!
Lá tem vários outros vídeos, vale a pena conferir.

To be continued...

Afogando o ganso


Engraçado como são as coisas, as pessoas sempre falam expressoes que nao sabem de onde vem, pois bem, momento cultural do uma guria aí.
A expressão afogar o ganso siginfica fazer sexo, trepar, furar, ter relação sexual, fuder ou meter. Mas você sabe de onde ela realmense surgiu?
Já viu dos gansos trepando, fazendo sexo, fudendo, metendo? Nao sei bem quem fica aonde, mas sei que um dele vai pra debaixo dágua. Duvida?
Incrível, mas eu já vi pessoalmente exatamente isso.

Por falar nisso, quando foi a ultima vez que voce afogou o ganso?
Será que tá na hora de falar sobre isso? haha
Tenho um amigo que diz que consegue identificar a forma como as pessoas - no caso as mulheres - fazem sexo. E tenho uma amiga que se diz capaz de identificar como é o pinto do cara só de olhar pra ele - quer que eu apresente ela? -, bizarro né?
Se é de fato verdade ou não nao sei.
Nao perguntei pra ela como era o do Montanha senao ela ia querer pra ela - adoro seu pinto paixão - o pinto tao gostoso! haha
Tá tosco o post de hoje né? Mas vai acostumando pq tende a piorar.
Daqui pra frente as historinhas serão mais baixo nível, mesmo porque ninguém aguenta ler só desgraça.
Já bastam os jornais todos os dias só falando de coisa ruim, vamos nos divertir.
Por falar nisso, já viu as "estações de rádio" que eu fiz? Estao mais lá embaixo no cantinho direito. Eu nao sou responsável ela escolha das música, só escolho 1 artista e o programa escolhe os que mais parecem com o estilo do escolhido.

To be continued...

quinta-feira

Bip-Bip


Que tipo de pessoa você é?
To falando de trânsito.
Que tipo de motorista você é?
Aquele que é calmo, anda devagar, aquele que dá seta a cada curva que vai fazer, sinaliza tudo direitinho, ou é daqueles que corre feito louco, corta os outros, nao dá seta - dá foda-se, entra e foda-se.
Você é do tipo que para na faixa de pedestre?
Que liga o farol quando tá chovendo?
Usa o cinto?
Ou você é daqueles que vive estressado, nervoso, xinga todo mundo e coloca a mao na buzina antes de colocar o pé no freio?
Acho que muita gente supreende quando dirige.
Tem pessoas que parecem calmas e quando pegamos carona com elas vemos o quanto sao estressadas e fazem besteiras por aí.
Nossos amigos muitas vezes fazer parte do grupo que xingamos no transito.
Vocé é do tipo que xinga a mulherada mas faz mais merda que elas?
Ou vc é aquela mulher q anda bem devagarzinho pra nao atrapalhar - e atrapalha,viu? - ninguém?
Sei que cada um tem seu jeito.
Já vi pessoas que nao passam segurança no transito quando estamos de carona com elas. E olha que eu sou uma das que mais pegou carona na vida.
você é daqueles que avisa que a porta ta aberta, que o farol tá apagado? Ou foda-se?
São tantas possibilidades.
Uma vez eu tava reparando - uma nao, várias vezes - que se vc prestar atençao em algum detalhe vai ver ele se repetir por vários veículos. Do tipo: o pneu com a marca branca do meio fio. Se reparar na rua, terão milhares.
Uma vez eu reparei nos vidros trincados. Juro que num percurso de 10km vi pelo menos uns 5 carros com vidros trincados, quebrados etc.
Outra vez tava reparando em carros batidos e etc.
Hoje eu reparei no motoqueiros e seus adesivos novos obrigatórios. Agora tudo o capacete e aquelas motos com compartimento - tipo de pizzaria etc - tem que ter esses adesivos luminosos.
Engraçado, se vc reparar, quando começa a chover, uma pancada - ou cabeçada - de motoqueiros param embaixo de viadutos ou onde dá pra parar para colocar aquela roupinha de chuva, cobrir os sapatos etc.
O que dá pra ver também sao as pessoas que cantam ou falam sozinhas. Isso é o mais legal e é onde eu mais me enquadro. Quer deixar alguém sem graça? É só voce olhar - e a pessoa perceber - quando ela tiver cantando ou qq coisa do tipo sozinha no carro. Na hora a pessoa faz uma cara do tipo "o q q foi? pareço louca?" e vc tem vontade de gritar: LOUUUCCAAAA
haha Eu vivo cantando sozinha no carro com meu headphone.
Outra coisa que eu tava vendo, é, quando chove, a velocidade dos limpadores de parabrisa. Quando a chuva nao tá lá essas coisas, digamos que de 0 a 10, onde 0 é chuviscando e 10 é akele toró fudido, uma média de 4, quando deixar o limpador no nível um incomoda um pouco a visao e deixá-lo no nível dois limpa rápido demais a água. Sabe? Pois é. Cada pessoa tem sua opçao nessa hora e é legal pq é algo que dá pra perceber rapidinho, pq o nivel dois é aquele contínuo devagar. Sei lá é uma viagem, mas é massa de reparar coisas no transito.
Pra acabar, vou dizer como é que eu sou:
- Paciente, nao sou daquelas que sai cortando os outros, dá farol alto e gosta de correr quando nao precisa;
- Educada, deixo os outros passarem sempre que possível em um retorno etc.
- Atenta, sempre estou dando seta, esperando a melhor oportunidade pra mudar de faixa etc, sempre olhando os pedestres etc.
Eu sou bem de boa. Nem sei direito onde fica a buzina do carro.

To be continued...

quarta-feira

F.


Ontem foi um dia muito foda na minha vida.
Meio que sem jeito cheguei a falar com meu pai sobre os problemas q eu tava tendo, e arrumei outro problema.
Ele nao soube me ouvir. Pra variar ele nao enxerga quando há um problema.
Na verdade, ele só vê os problemas que todo mundo vê. Nao é capaz de ser sensível ao ponto de reparar quando estamos triste, magoados ou quando ele está sendo duro demais.
Isso me incomoda. Ele é - ou era - meu único amigo. Única pessoa aqui em casa que eu posso contar, só somos nós dois. Se eu nao falar com ele, se nao puder me abrir com ele, com quem farei isso?
Pois é, depois de tentar falar, e dele ser grosso comigo eu desisti. Desanimei total em conversar com ele. E ainda tinha q ir pro trabalho depois de tudo isso.
Quase nao aguentei a idéia de ter q ir pro trabalho triste do jeito q tava.
Acabou q nao aguentei segurar e chorei no caminho pra lá.
Depois de respirar, me acalmar, liguei pro Montanha, a única pessoa que eu acho que poderia me ouvir.
Voltei pra casa e fui direto dormir. Tava cansada e ainda eram 18hs. Dormi até o meu pai me chamar pra jantar. Quando vi tava quase na hora do Montanha chegar. Meu pai recomeçou o assunto da conversa que tivemos mais cedo, mas eu realmente nao queria falar daquilo com ele aquela hora, queria mesmo era sair de casa.
e foi o q fiz.
Fui com o Montanha pra um lugar calmo, pra gente conversar. Chorei, chorei, falei, chorei, chorei e chorei. Depois que me acalmei viemos pra casa.
Ficamos juntos e ele dormiu comigo. Tava mesmo precisando de colo, lembra do post de ontem? Pois é.
Agradeço ao Montanha e as coisas que ele faz por mim - obrigada paixão.
Só fui ver meu pai na hora do almoço de hoje. E nao fui muito de falar com ele. Enfim. Eu acho que vou ficar meio caladinha por esses dias. Pretendo pensar bem antes de falar com ele de novo. O que tenho por hoje é isso, nada demais.

To be continued...

terça-feira

Férias


Sabe quando você quer tirar férias de si mesmo? Eu to nesse estado.
To de saco cheio de tanta, mas tanta coisa que to até de saco cheio de mim.
Tá muito chato isso.
To querendo colo. Alguém me dá?
Queria ter um pouco de paz de espírito mas acho que ultimamente nao to conseguindo
Nesse final de semana tomei uma decisão muito importante e estou determinada a segui-la.
Sei que parte da minha infelicidade está no trabalho que eu deveria fazer - deveria porque na verdade nem faço muita coisa.
A verdade é a seguinte: Eu entrei num trabalho que nao era bem a minha área, mas pra situação em que eu estava - desempregada - foi a melhor coisa que apareceu. Acontece que as únicas vantagens desse trabalho eram as poucas horas diárias e a remuneração pelo tanto que eu deveria trabalhar. Nao é um trabalho que me faça perder a cabeça, muito pelo contrário, é muito tranquilo, tranquilo até demais.
Fico sem fazer nada vários dias na semana e por incrível que pareça nem estou feliz com isso. Dos 20 e tantos dias no mes que trabalho, só 4 dias eu realmente faço alguma coisa. Isso tá me deixando desanimada. Saio do conforto do meu lar, pra ir pra pqp, ficar numa cadeira dura, num local onde estão fazendo obras - ou seja, barulho, poeira, sujeira, barulho, barulho - que nao acabam nunca.
Eu tenho alergia e além de tudo isso ainda tenho que aguentar o ar condicionado fazendo barulho bem na minha cabeça, juro que se eu estico o braço na diagonal pro alto eu toco no ar condicionado. Eu percebi que minha qualidade de vida diminuiu, minha alergia tá atacada, eu ando com muita dor de cabeça, entao eu vi que isso nao anda me fazendo bem.
Só que eu sei que largar o emprego faz causar discórdia na minha família. Nem tanto pelo meu pai, mais pelo meu irmão mais velho e minha mãe. O que eu acho é que, se eu nao to feliz, se tá me fazendo mal, eu devo mesmo parar.
Eu preciso estar bem disposta pra me formar, pra acabar a monografia com excelência e nao sei se desse jeito vou conseguir.
O problema é que eu sou assim: quando uma coisa nao anda bem na minha vida, nada mais anda bem. Eu desisto das coisas muito fácil, só que tem certas coisas - como a monografia - que eu nao posso desistir, entende?
Sei que eu quero colo, quero deitar a cabeça no colo de alguém e chorar por algumas horas. Pode ser você?
O que eu sei é que, se tudo der certo, hoje converso com o chefe e peço pra sair. Daí se tudo ocorrer como quero, esse mês será meu último.
E quanto as minhas conquistas, decidi pela bicicleta depois de muito pensar. (pra quem nao sabe, a outra dúvida era o patins e nao o casamento!)
É isso. Não tenho mais o que falar.

To be continued...

segunda-feira

Decifra-me


Você já sabe quem você é? Do que realmente gosta, o que realmente quer?

Será que um dia chegaremos a esse nível? Ou será que sempre estaremos revendo nossos conceitos e gostos?
O que acontece com as pessoas que gostam de muitas coisas? Elas nao são nada? Elas sao um pouco de tudo? E as pessoas extremistas, que só gostam disso e daquilo, o que elas são de verdade?
É realmente importante saber o que você é, o que gosta?
As pessoas que conseguem aprender a gostar, que se adaptam, sao melhores que as que nao tem vontade de mudar, de conhecer o novo?
O que posso dizer é que cada dia estamos passando por teste. Você se diz paciente, mas xinga pra caramba no trânsito. Você se diz sincero, mas fala mal de alguém. você se diz carinhoso, mas acaba usando alguém para te satisfazer e nao dá muito valor pra ela.
O que realmente você faz com esses testes? Eles passam dispercebidos ou você consegue absorver algo deles, consegue aprender com eles?
Diz-se que os espertos aprendem com os erros dos outros, você aprende? Eu aprendo? Nao sei.
Algumas coisas aprendemos com certeza, principalmente quase se trata de comportamento em grupo. Sabemos quando mentir por uma boa causa, sabemos como dizer de forma suave algo duro. Sabemos o que dizer e para quem dizer, sabemos para quem nao dizer certas coisas.
O que faz sermos assim?
Cada pessoa é um universo particular. Cada um tem experiências distintas, vivências diferentes. É isso que nos torna únicos. É isso que faz com que a gente goste ou nao de alguém e que alguém goste ou nao da gente.
O mais interessante é que as pessoas acham pontos em comuns nesses universos singulares. Se nao, nao teríamos amigos, pessoas com quem nos identificamos de verdade. Amigos nós escolhemos, mas e a família? E quando nao nos damos bem com nosso pai, nossa mae ou simplismente nao suportamos nossos irmãos? O que faz com que numa mesma família existam irmaos tao diferentes e nao me refiro ao físico, mas a personalidade. Será que o indivíduo é mesmo fruto do meio? Se sim, porque essa diferença entao? Se nao, o que faz com que sejam tao diferentes?
Quantas questoes. Gostaria de responder apenas metade delas, mas sei que nao sou capaz. Posso até tentar, criar teses sobre isso, mas será que alguém sabe responder?
O que eu sei é: pessoas sao complicadas, mas nada é mais complicado do que um relacionamento.
Nao tem nada de errado com o meu, nao mesmo. Mas já viu como é complicado chegar a um senso comum quando se trata de educar os filhos, ou questoes mais individualistas de viver o mundo.
Aconteceu recentemente um caso que me fez pensar como as pessoas podem ter "teorias" de o que é certo e errado e dar valor a coisas que pra gente simplismente nao faz diferença. Até que ponto essas diferenças entre o julgamento faz crescer uma relaçao? Até que ponto ela é decisiva para a continuaçao da relaçao? Sei que as questoes mais difíceis sao quanto religião, criaçao que a pessoa teve, política e futebol!
Se uma pessoa foi criada de um jeito e tem um relacionamento com uma pessoa totalmente diferente, as duas uma hora vao se chocar. E quando isso acontecer, o que vai de fato acontecer?
Será apenas mais uma discusao que termina com a frase: "eu fui criada assim" ou será que pode ir além?
E quando as questoes a própria pessoa impos, ninguém a ensinou ser assim, ela foi quem decidiu que isso era certo ou errado. Será que nesse caso é mais fácil de mudar? Aliás, pra que mudar? Nao podemos nos adaptar dentro do espaço de cada um? respeitar?
Pq estamos sempre querendo que os outros mudem isso ou aquilo? Pq queremos que as coisas sejam do nosso jeito? Pq achamos que a gente tem sempre - ou quase sempre - razao?
É difícil assumir o erro. Todos teimam com assuntos diferentes. Depende da referência. Se as pessoas tem idades diferentes, vivências diferentes, cada uma vai teimar com o que acha q entende mais do q o outro. E ainda tem aquelas pessoas que teimam com o que também nao sabem. Essas sao as piores e para elas um belo "Aham" resolve muita coisa.
Quantas brigas inúteis já tivemos com pessoas que gostamos? Pra que? O que mudou? Muitas vezes nada. Talvez o sentimento entre elas, mas a cabeça dificilmente muda.

O que posso dizer para finalizar é que tudo é um grande mistério e o legal de conhecer as pessoas é descobrir um pouco de seu universo e quem sabe adquirir experiências pelas suas vivências. Todo mundo tem algo de bom pra ensinar, a gente só precisa descobrir o que.

To be continued...

domingo

Momentos Bons


Titulo da Música:
Bons Momentos
Artista: Inimigos da HP


São seus olhos, sua boca
O teu cheiro na minha roupa
São lembranças, bons momentos
Paixão que ficou no ar!

Como eu queria pelo menos te ver, de longe
Como eu queria pelo menos te ter,por perto
Você passou na minha vida e deixou saudade
Nem tive tempo de provar do seu amor
E fiquei na vontade!

Não eu não sei mais o que fazer
Pra te encontrar
O que tem demais
Eu e você, pode rolar.


São seus olhos, Sua boca
O teu cheiro na minha roupa
São lembranças, bons momentos
Paixão que ficou no ar!

Como eu queria pelo menos te ver, de longe
Como eu queria pelo menos te ter,por perto
Você passou na minha vida e deixou saudade
Nem tive tempo de provar do seu amor
E fiquei na vontade!

Não eu não sei mais o que fazer
Pra te encontrar
O que tem demais
Eu e você, pode rolar.



sábado

Km de mulher



Essa é uma história engraçada - pelo menos pra mim, porque o Montanha ficou nervoso!
A gente ainda tava começando a recomeçar o nosso lance - entendeu? - quando fomos nos encontrar numa casa de shows. Um lugar onde praticamente só toca sertanejo (daqueles mais alegres que eu costumo chamar de coutry) e forró. Estávamos em quatro pessoas (dois casais) mas a princípio ninguém tava com ninguém.
No começo estávamos sentados na mesa no estilo "homens pra cá, mulheres pra lá", cada um tomando sua respectiva bebida quando o show começou.
Eu, particularmente, sei que essa galera gosta de dançar e até dança bem, mas nao me entreiguei fácil assim. (só querendo ser a difícil)
Depois de umas música eu e Didi levantamos e começamos a dançar sozinhas, enquanto os meninos ainda relutavam em se entregar a dança.
Não demorou muito para que o Montanha e o Dog Boy levantassem também para dançar.
Tava aquele clima estranho - clima de falta de clima entre todos - entao cada um tava dançando sozinho no seu cantinho. Depois de uns drinks e umas música o Montanha me chamou pra dançar (aleluia!) e fomos lá pra pista de dança.
Lembra da falta de clima? Pois, esse durou por mais essa música. Se você algum dia já ouviu forró ou coutry sabe que essas sao dançar coladinhas, onde os corpos tem que ficar colados - é o que eu mais gosto nessa história toda - entao ficamos mais juntinhos e como eu nao sou boba nem nada, comecei a chegar mais pertinho do Montanha.
Nessa hora Didi e Dog Boy já estavam dançando juntos também. Parecia que pelo menos todos iam se divertir naquela noite. Nao demorou muito pra que eu estivesse praticamente respirando no ouvido do Montanha - e pra quem sabe, ou gosta, isso é/dá um tesão da porra - e logo depois disso - pra quebrar mesmo o clima - o Montanha resolveu voltar pra mesa para "tomar alguma coisa".
Na verdade acho que essa foi a hora que ele decidiu se queria ou nao ficar comigo de novo! Enfim, depois de uma outra cerveja a gente voltou a dançar - e parecia que ele agora ja havia decidido o que queria - e começamos a ficar ainda mais coladinhos. Sei que nossa dança inspirou Didi e Dog Boy e eles estavam fazendo a mesma coisa.
Numa dessas horas em que minha boca tava quase na orelha do Montanha ele veio e me lascou um beijão - foi booooooom - e nao demorou muito para que o outro casal fizesse a mesma coisa.
Eba! Tava todo mundo feliz! Daí a noite foi passando, passando, quando chegou a hora de ir pra casa. Fiquei de levar a Didi em casa e o Montanha estava com o Dog boy. Sei que os caminhos eram em direçoes opostas e cada um foi pro seu rumo.
Como a Didi mora longe de onde a gente tava, eu demorei mais pra levar ela em casa do que os meninos levaram entre eles. No meio do caminho eu recebi uma mensagem do Montanha dizendo que ele queria me encontrar ainda naquele dia, queria ficar comigo até o dia seguinte. PENSE num sorrisão! Eu fiquei mega feliz. E claro que aceitei a proposta. Deixei a Didi em casa e fui direto pra casa dele.
O q aconteceu entre 3horas da manhã e 7horas fica guardadinho na minha memória mas posso dizer q foi muito bom.
Quando deu umas 7 e pouco a gente acordou e foi tomar banho pra eu me preparar pra voltar pra casa. Agora tenho que fazer um parênteses pra q a história seja entendida.
(A mãe do Montanha nao me conhece. Ela é muto "entrona" na vida dele e ele prefere que ela nao saiba muito da vida dele para nao ficar enchendo o saco dele com perguntinhas sobre mulheres etc. Entao sempre quando eu ia pra casa dele, a gente evitava ao máximo encontrar com ela. E sempre deu certo.)
Nesse dia, a mae dele tinha ido caminhar ou sei lá o que. Ficamos no quarto enrolando, conversando, tomando banho e tal. Daí eu já estava pronta pra ir embora, porque tava na hora da mae dele chegar.
Quando a gente chegou na porta da casa dele, adivinha quem tinha acabado de chegar do mercado e estava lá também? Pois é a sogrinha.
CARA, eu nunca vi o Montanha com tanta vergonha/nervosismo. Sei q em 5seg ele passou de branquinho e sequinho para Vermelho e molhado. (meio pornô isso, mas enfim) Agora era inevitável, ele tinha que me apresentar a mae dele. (tadinho de voce, meu bem) Lembro direitinho que eu até tinha me escondido atrás da porta pra fazer com que ela nao ve visse mas nao teve jeito.
Lá foi o Montanha me apresentar. Ok. Como a mae dele na verdade tinha ido ao mercado, ela tava cheia de compras no carro e pediu para que ele ajudasse a guardar as coisas. (agora vem o que o Montanha me falou) Quando ele entrou na cozinha com ela, eu fui em direçao ao meu carro, pra esperar o serviço acabar e me despedir dele.
Quando ele entra na cozinha estão os dois sobrinhos dele lá também. (e nessas horas, CRIANÇA É FODA!) Eles ficaram olhando curiosos e tímidos pra mim, pela beiradinha da porta da cozinha. Sei que da segunda vez que a mae dele entrou na cozinha com ele ela falou: "Que km de mulher hein meu filho?!". Pra quem nao sabe, eu e Montanha temos praticamente a mesma altura, 1,76m e eu ainda estava de salto alto, ou seja, eu tava BEM grande. E a mae dele é baixinha entao pra ela eu realmente era alta. Sei que além de quiser isso ela também falou que havia me achado Bonita - ô sogrinha generosa! - e o Montanha já viu o que lhe esperava.
Da terceira vez que ela saiu pra pegar mais compras ela falou: Pq você nao almoça com a gente? Hoje vai ter bacalhau! - na hora eu olhei pra cara do Montanha e vi que se eu aceitasse eu seria uma mulher morta - e eu com toda educaçao que mamae me deu recusei o convite tao generoso da sogrinha.
Quando as compras acabaram, os pimpolhos resolveram sair da cozinha e vir falar comigo. Ficamos conversando mais ou menos uma meia hora do lado de fora da casa e mais uma vez a mae dele me chamou pra almoçar lá e eu recusei.
Acabou que fui embora pra casa, achando tudo aquilo muito engraçado. Enquanto o Montanha ia aguentar muito mais pela frente.

Sei que no outro dia de noite a gente se falou e o Montanha me contou que o povo ficou enchendo o saco dele, fazendo mil perguntas sobre mim - como já era esperado - e ele no melhor jeito Montanha de ser, apenas deu uma resposta grossa e eles pararam de encher o saco.
Achei tudo muito engraçado, depois o Montanha me falou o que ele sentiu na hora e foi aí mesmo que eu comecei a rir. Na verdade, se a gente nao tivesse enrolado tanto, nada disso teria acontecido, mas se aconteceu é pq tinha que ser.
Uma outra vez fui pra casa dele, ele achando que a mae dele tava dormindo e quando a gente entra na casa dele dá de cara com ela. Só que dessa vez como ela já me conhecia tudo ficou mais fácil.

To be continued...

sexta-feira

Mosqueteiro


Essa história agora é meio bizarra - igual vc seu Ridículo haha - e aconteceu comigo há um tempo.
Eu costumava entrar nessas salas de bate-papo (tá eu sei que isso é brega, mas eu achava engraçado) e um dia teclei com um cara que vou chamar de Mosqueteiro - esse nome é muito grande, vou abreviar pra mosca, ok? - e que me parecia um cara super engraçado.
Não lembro bem como foi que o assunto começou mas lembro que ele havia me dito que era casado e que traia a mulher dele quase q constantemente. Nesse dia ele me disse q estava no trabalho até mais tarde - era realmente tarde, umas 2, 3 horas da manhã - e nao estava conseguindo acabar o que tinha que fazer. Sei que provavelmente esse papo de mulher, traição levou ao assunto sexo.
No dia eu tava afim de zuar, depois de uns minutos falando com ele resolvi dar o msn pra gente teclar.
O que aconteceu foi que - nao me lembro bem pq, vc lembra mosca? - eu falei pra ele que se ele quisesse me ver pela webcam teria que pagar. (isso mesmo, pagar de verdade) E o doido aceitou.
Combinamos o que ele iria ver (a princípio seria apenas minhas mão) e dependendo do valor que ele depositasse eu ia mostrar mais e mais pra ele.
Ok, ele depositou o mínimo que eu tinha dito e lá fui eu mostrar minhas mao pra ele. É a coisa mais ridícula que uma pessoa pode fazer - tanto eu quanto ele. Ficamos teclando por mais uns minutos, ele querendo me persuadir a mostrar mais coisas e eu lá, relutante.
Sei que chegou a hora de ir dormir - ja havia passado na verdade - e eu me despedi.
Dias se passaram e a gente começou a criar um jeito esquisito de se falar. A gente se xinga. É engraçado. Eu chamo ele de ridículo - né seu brocha? - entre outras coisas e ele idem.
Depois o Mosca deu um vacilo muito grande. Ele quis me mostrar um video dele no YouTube só o q IDIOTA do cara esqueceu que no YouTube tinham todos os dados dele, nome, empresa que trabalha, telefone celular e comercial. Sei que quando eu falei pra ele q ele tinha dado esse mole a conversa ficou muito engraçada.
Fiz um terror psicológico com ele, mas na verdade nao cheguei a agir.
Depois de uns meses de conversa ele veio me assumir - calma, ele nao é gay! - que ele na verdade nem era casado. Que tinha inventado toda aquela história.
Hoje nao sei se acredito ou nao nele quanto a isso, mas pouco me importa.
Conversamos sobre o nada e ele adora esse blog ridículo igual ele! (te amo tá Mosquinha linda! haha)
Hj em dia aquela conversa sobre pagar pra ver as mãos, sexo etc nem são mais assuntos, falamos mesmo de coisas do dia a dia, coisas q nao fazem sentido etc.
(E eu nao esqueci, VOCÊ TÁ ME DEVENDO UM TRAVESSEIRÃO mané! Quero meu presente de niver!!)

To be continued...

quinta-feira

Nego


Minha mae mora em outra cidade e por mais que eu vá lá desde que eu nasci, nunca consegui fazer amigos por lá.
Uma certa temporada (parece seriado falando assim) eu resolvi que faria amigos através do orkut. Entrei no site da cidade e fui vendo as pessoas e tópicos relacionados com aquela temporada.
Encontrei duas pessoas bacanas: Nego e Capone.
A Capone era da cidade mesmo e tava disposta a introduzir pessoas novas ao seu núcleo de amizades. O nego era de SP, havia acabado de voltar pra casa, mas mesmo assim me add no msn etc.
Acabei fazendo amizade com Capone e ela me levou pra conhecer a galera, todos viraram meus amigos e fazíamos coisas juntos, foi uma temporada bem legal.
O nego falava comigo no msn todos dias e nós ficamos amigos.
Marcamos de nos encontrar na temporada seguinte mas nao deu certo, ele viajou pra outro lugar.
Isso aconteceu há 3 anos atrás.
Ele hj tem uma namorada com o mesmo apelido que o meu. Nossos nomes sao parecidos, digo que ele só tá com ela por amor a mim! haha to zuando, sei que ele gosta dela, pq passou por poucas e boas.
O que posso dizer é que hj o nego é um dos caras que mais me conhece. Eu conto tudo e mais um pouco pra ele e ele pra mim. Falamos sobre coisas sérias e coisas banais. Namorados, namoradas, sexo, trabalho, lazer, tudo! Sei que ele é um dos caras que olha pra mim (virtualmente) e sabe o que tá acontecendo comigo.
Nesse tempo ainda nao nos conhecemos pessoalmente, mas acho q nem precisa - mentira, pq eu tenho uma puta vontade de conehcer ele pq acho q realmente vamos nos dar muito bem - pq já somos muito próximos que muitos amigos que se veem pessoalmente.
Conversamos TODOS os dias. Sempre pela Webcam e microfone.
Somos realmente amigos, quando precisei dele pra alguns assuntos ele me ajudou demais.
No começo do ano marcamos de eu ir pra SP conhece-lo mas devido alguns problemas nao rolou.

Nego, vc sabe o quanto é importante pra mim e sabe q te considero pra caralho.
Nao podia deixar de falar de vc aqui né? Afinal, com quem mais faço brincadeiras idiotas de ficar dando Oi um atrás do outro até alguém se render?! haha Oi ! Oi! Oi! Oi! Oi! haha Só a gente mesmo! Ou entao quem é que retoca fotos da guria aí e fica tirando pessoas chatas de fotos legais? Quem tirar olhos vermelhos, faz montagem de cachorro pra ir pro orkut etc? Só eu, só eu!
Te adoro nego véi.

To be continued...

quarta-feira

Mentirinha que mata


O que é mentira


Mentira é uma declaração feita por alguém que acredita ou suspeita que ela seja falsa, na expectativa de que os ouvintes ou leitores possam acreditar nela. Portanto uma declaração verdadeira pode ser uma mentira se o falante acredita que ela seja falsa; e histórias de ficção, embora falsas, não são mentiras. Dependendo das definições, uma mentira pode ser uma declaração falsa genuína ou uma verdade seletiva, uma mentira por omissão, ou mesmo a verdade se a intenção é enganar ou causar uma ação que não é do interesse do ouvinte. “Mentir” é contar uma mentira. Uma pessoa que conta uma mentira, em especial uma pessoa que conta mentiras com freqüência, é um “mentiroso”.

Detecção de mentiras

A questão de se as mentiras podem ser detectadas através de meios não-verbais é assunto de particular controvérsia.Polígrafos são máquinas de detecção de mentiras que medem o estresse fisiológico que um entrevistado sente em várias medidas enquanto dá declarações ou responde perguntas. Afirma-se que picos do estresse indicam comportamento mentiroso. A precisão desse método é amplamente contestada, e em vários casos bem-conhecidos provou-se que ele foi ludibriado. No entanto, ele permanece em uso em muitas áreas.Várias soros da verdade foram propostos e usados durante depoimentos, embora nenhum seja considerado muito confiável. A
CIA tentou descobrir um "soro da verdade" no projeto MK-ULTRA, mas foi na maior parte um fiasco.Microexpessões faciais foram mostradas como um método confiável de expor mentiras, de acordo com o Diogenes Project de Paul Ekman. Em outras palavras, um lampejo minúsculo da expressão facial de “perturbação”, embora difícil de ser vista para o olho destreinado, pode indicar quando a pessoa está mentindo.Mais recentemente, neurocientistas descobriram que a mentira ativa estruturas do cérebro completamente diferentes durante exames de tomografia por ressonância magnética, o que pode levar a um método mais preciso (embora não prático) de detecção de mentiras.

Dia da mentira

Há muitas explicações para o
1 de abril ter se transformado no Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril".No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente. Origem: Wikipédia.

To be continued...

terça-feira

Você não é meu pai


Essa história é curta, mas é engraçadinha.

Um dia meu pai tava andando no shopping vendo vitrines, procurando alguma coisa pra ele - provalmente uma camisa social ou algo relacionado a computador - quando do nada um garotinho, deveria ter uns 5 anos, agarrou a mão dele e saiu andando com ele por uns segundos - detalhe que meu pai nem se ligou de que eu não estava com ele e muito menos que eu nao tenho mais cinco anos - quando o menininho olhou pra cima e gritou assustado: você não é meu pai! E largou a mao do MEU pai e deu uns passor pra trás, com medo.

Foi aí que ele se tocou - e o gurizinho também - de que tinha alguma coisa errada e que aquele realmente nao era um dos seus filhos. (meu pai tem 4 filhos, eu sou a mais nova) O menininho gritou tao alto que o pai de verdade dele ouviu e foi atrás dele.

Sei q meu pai nao foi acusado de sequestro porque ficou com o filho do outro por uns segundos, mas o menino com certeza ficou muito assustado com tudo. O pai verdadeiro dele só começou a rir, junto com o meu.

Isso me fez lembrar uma história minha.

Eu devia ter uns 3, 4 anos também, estava em Santa Catarina, terra da minha mãe, andando com toda a família no shopping - pai, mãe, avó, irmão - da cidadezinha lá.

Nao sei bem porque - até mesmo pq com 4 anos a gente nao lembra de muita coisa - mas quem tava andando comigo de mao dada era minha vó. Sei q de repente eu sumi. (agora a versão é dos meus pais e da minha vó) Minha vó tem problemas de audição, provavelmente eu falei alguma coisa que ela nao ouviu e eu fui fazer o que tinha dito.
Sei q quando ela se deu conta de q eu nao tava por perto foi um pânico geral. Ela começou a chorar, gritar, até achar meu pai e minha mae. Contou que tava comigo bem alí e de repente puff eu tinha sumido.
Minha mae ficou louca - ela diz que achou q tinham me sequestrado pq eu era uma criança bonitinha, dessas que anda de vestidinho rosa rodadinho, maria chiquinhas e sapatinhos limpinhos, ou seja, uma criança toda arrumadinha - começou a procurar em tudo que era buraco do shopping. Meu pai já é um cara mais racional e perguntou pra minha vó: Onde foi a última vez que vc lembra de estar com ela? E minha vó mostrou o lugar.
Na hora, meu pai nao deve dúvida de onde eu estaria. Minha avó havia me perdido praticamente em frente uma loja de brinquedos e ao lado de uma loja de pedras preciosas. Meu pai entrou na loja, foi direto para a parte que vende bonecas Barbie e adivinha quem tava lá? Eu, sentadinha, comportadinha, brincando com algumas bonecas que estavam na caixa. Meu pai disse que quando eu o vi, nao dei nenhum sinal de desespero, falei apenas: Oi papai!
Agora vc imagina a cabeça da minha vó, na época com uns 65 anos e a minha mae, louca, neurótica procurando por mim. Sei que deve ter sido sinistro pra todos. Ainda bem que nada aconteceu de verdade.

Aqui vai um alerta para os pais: Nao deixem as avós na frente de lojas de pedras preciosas e muito menos crianças em frente a lojas de brinquedos. Se sua filha ou filho sumir, procure nas lojas de brinquedos antes de chamar a polícia!

To be continued...

segunda-feira

Como saber


Estava tudo bom, com uns pequenos detalhes precisando de ajuste. Era tudo muito claro, ou quase. Difícil saber a hora certa de frear um sentimento, uma paixão, um amor.
Engraçado como as coisas mudam. No começo o susto foi grande. Nunca havia sido tão rápido, tão depressa e tão bom e quando é bom, a gente logo acostuma. E quando acostuma se entrega e quando se entrega, às vezes se sai do controle.
Talvez o que tinha confundido foi o modo como tudo foi dito, como disse, sempre tudo muito claro. O problema surge de uma maneira estranha porque é tudo muito bom e normalmente quando se tem um problema isso é sinônimo de coisa ruim.
Esse era um problema diferente, bom, mas ele realmente causou um problema. Difícil quando o combinado é descumprido, mais difícil é quando é bom! De qualquer forma, palavras e ações nao andavam juntas. Dizia-se que não se deveriam fazer certas coisas mas elas eram feitas e era bom!
A cabeça, o coraçao, partes que nem sempre concordam uma com a outra. Ser ou não ser, essa realmente é a questão.
O que se sabe é que se faz por merecer, nao é falta de competêcia de uma parte e nem falta de querer de outra. O problema é a linha quase invisível que existe entre o querer e o poder. A cabeça vai a mil, o coração sofre. É tudo tão estranho. Tudo o que estava combinado foge de controle. As cobranças, elas sao as vilãs, de todos os lados há cobranças. Triste fim.
A falta de controle foi dominada pela desconfiança. Agora eram várias mentes, pessoas e uma só estava certa. O tempo, neste caso pouco tempo, mostrou os problemas reais. Mostrou que a felicidade é um problema. Quem diria?
Foi entao que tudo foi resolvido, não da maneira mais justa, mas ocorreu. Passaram-se dias, em número real, poucos, mas a sensação é de que foram séculos. A dor de ficar longe de quem se ama é incrível! Forte, sem piedade, causa choro, desespero, é ruim até demais. Foi quando o que parecia que havia sido resolvido se mostrou confuso e inacabado novamente.
Bom? Ruim? Nem um nem outro. Os dois! Bom por estar perto novamente, ruim por saber que o fim estava ali ao lado. Surgiram mais dúvidas, incertezas mas todas foram abafadas pelo sentimento de prazer, paixão, agora pareciam mais fortes, intensos. A paixão tomou conta dos corpos, mentes e seres.
A entrega foi total. A despedida triste e feliz. Feliz pelo que havia ocorrido, triste pelo que viria logo depois. "Até qualquer dia" é muito longe, a incerteza deixa tudo mais longe, distante. E o "qualquer dia" chegou, tímido, sem jeito, devagar, mas aos poucos a segurança e a certeza apareceram novamente.
A alegria era expressa de maneira tão completa que era impossível esconder qualquer outro sentimento que ocorresse naquele momento. Novamente tudo se encaixou de maneira perfeita, inacreditável. Momentos intensos, verdadeiros, felizes, por instantes tudo voltou a ser como antes. Estava realmente tudo esclarecido e resolvido quando o mais inesperado e indesejado aconteceu. Foi uma surpresa geral e uma satisfaçao por uma única parte.
Um furaçao passou pela cabeça. Como saber se aquilo tudo havia feito diferença? "Engraçado" resume bem o ocorrido. Logo depois tudo mudou novamente, de certa forma tudo voltou ao que era e tem sido assim nos últimos tempos, mas como saber? Como saber se isso tudo é realmente fruto do ocorrido? A pergunta mais cruel é: Faz diferença? Depois de tudo que foi dito um dia, isso vai fazer diferença? Já nao está tudo resolvido? Como saber? Dúvidas, elas sempre estarão presentes.
Se já não houvessem dúvidas suficiente, o mais novo ocorrido nao teria tanta importância assim. Como pode uma frase fazer tanta confusao na mente de uma pessoa? Largar tudo e deixar rolar? Cobrar? Questionar? O que deve ser feito? Quem sabe o que deve ser feito? Se existe esse alguém, me diga o que fazer, o que pensar, como agir, o que dizer, o que sonhar...
Hoje tudo voltou a cabeça, fotos nos fazem lembrar do que as vezes queremos esquecer. Não tem como negar que eu estou feliz, alegre, mesmo que nao tenha tudo do jeito que planejei. Uns pequenos ajustes e estaria tudo perfeito. Não é pra ter pressa, eu sei, mas, ao mesmo tempo que dessa forma está bom, poderia estar melhor, mais completo. Me sinto completa, ele me completa em tudo. A gente combina demais.
Hoje mudei, coloquei mais de "mim" na minha vida. Não sei se será bom ou ruim, mas se me prejudicar eu volto atrás. Sou tão inconstante que nem eu me aturo. Muda, muda e muda. Parece que nada está bom, nada me agrada, me satisfaz. Aliás, eu sei de uma única coisa que me satisfaz: ELE.
Eu nunca me senti assim! É bom, é estranho, é gostoso (sempre). Eita que essa paixao pegou de jeito mesmo e nao acho que foi só a mim, o que é ótimo. Feliz, feliz e feliz, cada vez mais feliz. Como pode uma pessoa completar tão bem a outra?

To be continued...

domingo

Da Impossibilidade de Viver sem Mentir

Por que mentimos? O que acontece conosco, e com os outros, quando mentimos? Na verdade, não é possível viver sem mentir. Afinal, sem um pouco de fantasia, de sonho, de silêncios estratégicos, sem contar uma vantagem vez ou outra, a comunicação humana seria muito pobre e sem atrativos. Além do mais, se até os animais podem e conseguem enganar, isso significa que a mentira não é apenas uma questão moral; ela muitas vezes é uma questão de pura sobrevivência. Em quatorze reflexões breves, divertidas e nada convencionais, a autora nos convence dessa necessidade de mentir. Mas ela adverte: é bom não exagerar.

sábado

Roubalheira


Já falei de várias partes relacionadas a amigos, agora vou começar a ir mais para o presente e falar dos amigos que tenho agora.

Eu namorava um cara que vou chamar de Shrek (sim, ele era um ogro!) e fiquei com ele por 2 anos. Durante esse tempo, como nao tinha muitos amigos pra sair, comecei a sair com os amigos dele. Primeiro andamos com a galera do Ninjutso. Era uma turma de 4 pessoas, Kedu, Lao, Shrek e Taz (apelidos esquisitos). Na época Kedu tava namorando com Loirinha, Lao tava namorando (até hj está) a Kat e o Taz namorava (ainda namora) a Kaka. Com o tempo, agregamos o Moi, o único solteiro da turma, junto com Dramático e Coquinha (haja apelido!).
Faziamos várias coisas juntos, cinema, playstation, reuniões, boates, bares. Era sempre muito legal andar com esse povo.
Blz blz blz. O kedu terminou com a Loirinha depois de um tempo e começou a ficar com a CP. A CP é uma mulher muito massa, um pouco mais velha que a maioria mais com muito mais pique que todo mundo.
Tava tudo lindo, nos divertíamos demais, ríamos e jogavamos Imagem & Ação sempre que possível.
Pra encurtar a história, o Kedu era de longe o melhor amigo do Shrek. E a CP virou minha amiga muito rápido e foi (é) uma amizade muito forte.
Com o passar do tempo eu fui ficando chateada com uma série de coisas que o Shrek tava fazendo e acabamos terminando.

É aí que a história começa.

Quando isso aconteceu, os amigos ficaram dando tanto atençao pra mim quanto pra ele, mas o problema é que o Shrek faz um pouco de doce e quer q as pessoas fiquem implorando para ele sair de casa, pra fazer algo, só que os amigos dele nao sao assim.
Todo mundo é muito prático. "Vai sair?" -"Nao quero, to triste!" - "Entao tá, melhoras, tchau!"
Daí o que aconteceu? Ele foi ficando de lado e foi ficando puto com todos os amigos dele pq achava que eles tavam mais comigo do que com ele, e de fato foi o que acabou acontecendo.

Talvez pelo doce que ele fazia, talvez pela pessoa legal q eu sou. Nao sei exatamente, mas sei que foi o q rolou. O Shrek brigou com todo esse povo e adivinha quem começou a andar com eles? Isso mesmo, eles viraram meus amigos.
"Oh meu deus, vc roubou os amigos dele!" Eu? Desculpa se sou legal, né? Nao foi de propósito, lembra da CP? Pois é, comecei a andar muito com ela e as vezes com o resto dos meninos. Sei que nunca deixei de ter contato com eles todos.

Em especial, CP e Taz foram os que mais me adoratam. A CP me apresentou todas as amigas dela, saimos juntas, fazemos muitas coisas juntas e sempre muito divertido.
O Taz me adorou pra vida de e da família. Quando eu to sozinha sem ter o q fazer, ficamos na casa dele com a maior galera, conheci mais pessoas interessantes com o Taz, dentre eles: Bigode, Bigodim e Publicitário. Pessoas especiais mesmo. Agora tenho esse núcleo de amizades de muito tempo (entre eles) e acho todos muito legais.

As irmãs do Taz e a família da Kaka (namorada dele) me adotaram também. Agora sou amiga de todos, participo de todas as festas, reuniões etc. Muito massa. Sempre fazemos nada juntos.

Ainda pretendo contar uma história muuiiiito enrolada aqui, mas também muito engraçada sobre esse povo.

Bom, é isso, o que tenho pra dizer é que estas pessoas sao sim especiais pra mim (e vc também Montanha!) e quero sempre te-las comigo. (ficou meio EMO né? Foda-se! haha)

To be continued...

sexta-feira

É tudo mentira


Hoje na aula de oratória tivemos que discutir o tema mentira. Acho que nao tem outro tema tao bom pra uma discussao onde eu esteja no meio. Adoro falar sobre isso e é o que vou fazer agora.

Pois bem, tínhamos que dar nossas opinioes pessoais e dizer algo sobre mentira. vou falar o que eu disse, o que disseram etc.

Pra que serve a mentira?

Simplismente pra enganar, fazer má fama?

Ou a mentira também pode ajudar alguém?

O quanto ela é perigosa?

Nós mentimos desde que somos pequenos, com nossa imaginaçao de criança inventamos histórias sobre pessoas que nunca existiram ou se existem, que nunca fizeram o que falamos.

Sempre temos um tio que "fez isso também", um pai que "é bom nisso também", a irmã que "disse isso também". E agora que estamos adultos fazemos a mesma coisa, porém usamos um outro termo: "um amigo meu..." Nao é mesmo?

Contamos nossas histórias toscas e proibidas dizendo "um amigo meu uma vez...". Engraçado é que agora a mentira pegou tanto que nunca saberemos se realmente houve o "tal amigo" ou se sempre são histórias que a própria pessoa viveu. Mas, na verdade, o q importa?
Sao mentiras, as nossas mentiras de cada dia.
Tem gente - eu no caso me enquandro - que tem mania de mentir. Todo dia mente sobre alguma coisa. Eu me tornei assim pq sempre tive q esconder muitas coisas dos meus pais, hoje em dia nao escondo mais, mas tenho que me lembrar de cada uma das mentiras que um dia disse para nao me entregar. Difícil isso? Sim, na maioria dos casos. Deveria entao escreve-las aqui para nunca mais perder a informaçao? Quem sabe! O blog que criei é mais ou menos pra isso. Eu sempre tive memória muito ruim (nao tao ruim quanto a do Montanha) e sempre esqueci de muitos fatos e detalhes que aconteceram na minha vida. O blog talvez sirva pra me fazer lembrar, porque querendo ou nao um assunto puxa o outro - e eu ja estou em outro assunto. O que acontece é que muitas vezes eu já contei a mesma mentira tanta e tantas vezes que nem eu mais sei o que é verdade na história. E essa é uma técnica q eu aprendi pra nao ser pega. Antes de convencer os outros da minha mentira, convenço a mim mesmo, deste modo a "verdade" será uma só: a mentira.
Agora eu já consegui melhorar muito esse meu desvio - será q posso dar esse nome? - e acredito que seja uma pessoa que diga mais a verdade. Adquiri mais confiança dos (e nos) meus pais entao nao preciso mais mentir pra eles. Pros amigos eu nao mentira tanto, apenas omitia as coisas mais bizarras que ja aconteceram comigo. Eu ocultava fatos que talvez pudessem ser pesados demais. Enfim. Hoje eu aprendi que devemos sim ocultar esses fatos pra que as pessoas nao falem demais da gente.
Opa, entao o que to fazendo aqui nesse blog? Sei lá. As pessoas ligam muito pro que os outros fazem, mas se todos fizessem o que fiz, veríamos que todos nós temos histórias mais ou menos podres que os outros.
A idéia do nick e da "anonimidade relativa" é pra poder falar o q quiser sem ser julgada e se eu for julgada serei apenas mais uma "amiga que fez, disse, comentou" entao nao me importa mais.
Pode ser que me arrependa, pode ser que nao, mas quero lembrar que o propósito desse blog também é mentir - vide título - para que por mais q eu diga a verdade absuluta a dúvida permaneça e por mais que eu nao diga verdade alguma, a dúvida também permaneça... enfim. essa é a estratégia e talvez esta seja uma das desmotivaçoes que os possíveis leitores tenham quando chegarem ao blog.
Agora to pagando pra ver, sem medo do q vai acontecer.
To be continued...


quinta-feira

Tirulirus



Agora vou continuar um papo que comecei sobre amizade.

Quando entrei na faculdade em 2004 estava numa fase dessas em que tinha perdido particamente todos os amigos que eu tinha e tinha acabado de começar um novo namoro.
Estava feliz, tinha a companhia do namorado nas horas que precisava de alguém - eu já falei q sou carente? nao? - entao estava amparada na minha carência.
Fiz um grupo de amizade na faculdade, éramos 6 meninas que aparentimente nos davamos super bem. Com pouco tempo percebemos que uma delas é realmente um tipo de pessoa que nao gostávamos. Ela falava mal de tudo e todos sem nem porque. Inclusive de nós, que éramos consideradas suas amigas. Logo ela foi excluída - ou expulsa - do grupo.
Passaram-se uns meses e a amizade do grupo ainda estava inabalada.
Eu sou uma pessoa que conto tudo sobre minha vida para meus amigos - e agora para o blog - entao nao media palavras pra contar o que acontecia com minha vida pessoal e imaginava que elas tivessem o mesmo tipo de comportamento que é, só que nao tem.
Sao pessoas com menos experiência em alguns assuntos e mais discretas e recatadas com sua vida pessoal. De certa forma as conversas chegavam a perder o rumo pq as pessoas nao conversavam sobre as mesmas coisas.

Algumas pessoas foram entrando no grupo e outras foram saindo. Em um determinado momento, eu me vi perdida. A situação na minha casa estava desmoronando. Meu pai estava mais uma vez passando por uma separaçao - sim, ele ja casou 4 vezes - e com tudo, eu também sofro. Sofro pq é uma pessoa que mora na minha casa, uma pessoa q faz - ou fazia - o meu pai feliz e que estava indo embora por motivos que nao convém contar aqui agora.
Eu estava mal, o estresse estava no auge e nao tinha estímulo, vontade, queria mesmo ficar quieta em casa, igual me sinto por estes dias.
Entao comecei aos poucos me afastar de tudo e todos, sentia vontade de chorar - nao, nao chore agora - o tempo todo e ficava realmente isolada. Com isso, achei - e achei errado - que minhas amigas iriam perceber que eu nao estava bem - como outras pessoas menos próximas perceberam - e viriam me dar apoio. Foi aí que eu errei. Nao sei como ficou entendido o motivo do meu afastamento, mas ninguém veio falar comigo sobre o que havia acontecido para tal mudança. Essa decepçao me deixou ainda mais triste e ainda mais afastada.

Nao demorou muito para que eu nao fosse mais chamada para sair com elas, para as reuniões na casa delas etc. Fui sendo deixada ao poucos. No outro ano já nao estava mais em contato com elas. Haviam dias em que nem falava com elas, nem oi nem nada. Uma relaçao totalmente estranha e desconfortável.

Já estava no meio do meu curso, eu nao queria sair da sala pois gostava de estudar no turno e sabia que mudar seria pior pra mim. Continuei e continuo até hj lá. Nao guardo mágoa, apenas fico triste por achei que na faculdade faria os meus melhores amigos e inimigos. E vejo que nao fiz nem um nem outro - pelo menos acredito que ninguém lá me odeie e se odiar f***-se - fui apenas mais uma no meio daquilo ali tudo.
O problema é que meu curso exige muitos trabalhos em grupo e eu ficava sempre perdida sem ter com quem me juntar. Olha, nao acho nem um pouco agradável esse tipo de situaçao mas realmente nao sabia como evitar.
Conheço gente demais, demais mesmo, mas destes nem 1% posso considerar amigos de verdade. Nao consigo manter este laço por muito tempo. Enfim, mais uma vez estou tentando. Sei q levo uma vida diferente de muita gente e sei q nem sempre isso é aceito. Tenho q encontrar pessoas que vivam mais ou menos da mesma maneira q eu para daí sim, criar laços fortes.

Me vejo uma pessoa tao eclética que até me sinto mal falando q sou tao diferente. Normalmente topo qualquer coisa, forró, rock, sertanejo - só pagode e axé q nao suporto mesmo - gosto de cinema, teatro, boliche, sinuca, praia, piscina - só nao gosto de acampar, meio do mato e tal - entao sei q sou fácil de adaptar, caso isso fosse possível.
Aos que sao sinceros comigo, dizem q sou uma pessoa muito espontanea, engraçada, divertida. Entao por diabos nao consigo ter amigos? Nao sei!! Se alguém aí souber me explica.

O tempo tá passando e vejo q os amigos com quem posso contar nao existem. Os amigos mais próximos - em nível de amizade - sao os que moram mais longe de mim. "Quem é legal mora longe" tipo isso.
Sempre achei q por ser mais experiente em alguns assuntos poderia ajudar minhas amigas a nao errar nas mesmas coisas q eu errei, ajudar a terem uma vida mais agradável, principalmente numa época q a gente passa por tantas mudanças.

Pensando nas possíveis amizades que tenho, apenas duas nao sao mais experientes que eu. O resto - que nao é muita coisa, talvez mais 3 pessoas - sempre pede meus conselhos.

To be continued...

quarta-feira

AEACA


Ainda falando de amizade, vou contar as coisas que passei nos últimos 6 anos.

Eu tinha um grupo de amigas na minha rua, aqui em Brasília chamamos de quadra. Éramos 7 meninas, mais ou menos da mesma idade, a diferença maior estava na liberdade dada por nossos pais, nossas experiências de vida (que com 16 anos nao sao muitas) e os desejos pessoais.

O tipo físico de cada uma era diferente, branca, negra, gorda, magra, cabelos curtos, piercings, cabelos longos, lisos, enrolados, tatuagens etc. Resumindo, tinha pra todos os gostos.

Sempre saíamos juntas, tudo acontecia, tudo era lindo.

Daí surgiu um menino - sim, só ele (ou eles) para acabarem com a amizade de um grupo de mulheres, pq os homens sao muito mais fiéis ao amigos do que as mulheres, mas isso é assunto pra outra discussao - um menino lindo, legal e logo eu e uma outra menina ficamos afim dele. A princípio eu tava enrolada com outra pessoa, entao nem liguei pro tal garoto apesar de ter me interessado de fato. Ok. Daí com o caminho livre, a B. (vou escrever assim que fica mais fácil) ficou com ele, namorou com ela, era realmente era apaixonada por ela, e eu achava aquilo legal. Ok.

O namoro acabou, mas eles continuavam a sair com a gente, todos na mesma galera. O meu rolo também acabou. Depois de 6 meses que tudo de todos havia acabado, eu fui me interessando de novo pelo menino. Perguntei pra ele se ele ainda gostava da B. e ele disse q nao. Perguntei pra ela, e ela disse q SIM. Putz. Q droga. Pois é. Mas como eu disse, mulher nao é leal as amizades né? entao eu fui e fiquei com o menino, mas o pior de tudo foi que fiquei com ele na frente dela. É, eu sei, peguei pesado, mas naquela época eu era meio inconsequente mesmo.

Conclusao: Todas as outras meninas tomaram as dores da B. e eu fui expulsa do grupo. Com razao. Ok.

Tempos depois, 4 anos ou menos, nos voltamos a falar, todas nós e sem mágoas por parte delas. Tudo lindo, que maravilha. Com o tempo comecei a perceber q nao era chamada pras festas, pras reunioes, no carro nunca tinha lugar pra mim, etc. Sabe quando vc vai vendo que vc tá ficando pra trás? Pois entao. De certa forma eu sabia q tinha pisado na bola, mas se nao ha mágoas, NAO HÁ MAGOAS! Enfim.

Um dia fiquei muito brava quando "me esqueceram" em casa num dia de festa. Alí já havia algo de muito estranho no ar.

Passado um tempo, a B. - é, ela mesma! - começou a namorar com um outro garoto, muito gente boa, muito engraçado, um cara realmente muito legal. Ficaram juntos por 1 ano ou mais, e nós (eu e ele) tínhamos uma ligaçao muito grande, sempre fazíamos palhaçadas juntos etc.

Tudo o começa um dia acaba. E o namoro deles acabou. Quando isso aconteceu todos os amigos ficaram consolando a coitada enquanto q ele ficou sem ninguém pra ter com quem conversar. Ok, uma chance pra vc adivinhar quem foi ser a amigona do peito dele! Eu. Ficamos muito ligados, saíamos pra fazer coisas completamente sem noçao como lavar carro, jogar futebol, etc.

Na época conversávamos pelo hi5 e um outro amigo meu o G. tinha a minha senha - eu sei, eu dei mole em dar minha senha pra um amigo - do email principal. O G. conhecia a B. e o tal ex namorado. O q foi que aconteceu: o G. pegou uma conversa minha com o Ex, falando besteira pra caramba e fez um copia-cola da conversa e mandou pra B.

Na hora que a B. recebeu o e-mail, ligou pro Ex, adivinha onde o Ex tava? Na minha casa. Pronto! Foi o q precisava pra que o caos fosse instalado.

Lembra que a B. mora na minha quadra? Pois é. Ela falou q queria ve-lo imediatamente e queria saber q diabo de papo era aquele - lembra do q eu ja havia feito antes né? ela tinha razao de ficar preocupada/puta da vida com tudo - e ele foi embora lá de casa. Deu 4 hs da manha ele voltou lá em casa e falou: A B. pediu pra q eu parasse de falar com vc. E eu disse q aceitava pq gosto dela e a gente vai voltar.

Claro q eu fiquei de queixo no chao, mas entendia q ele tava fazendo o que achava certo.

Ok.

Lembra do: tudo que começa um dia acaba? Pois é, o namoro deles acabou depois de uns 9 meses.

Questão 1: Eu nao fiquei puta com ela pq acho até que ela tem razao de sentir o q sentiu/sente por mim: RAIVA.

Questão 2: Fiquei PUTA foi com o mané do G. que pegou o meu e-mail e fez isso tudo, apesar de eu ter dado mole de ter dado a senha pra ele.

Questão 3: O G. gostava de mim na época e isso foi um jeito dele demonstrar o ciúme dele por mim e acabar com o q todos ainda acham q foi um caso.

Questao 4: Dps q o namoro do Ex e da B. acabou, ele veio falar comigo, me pedir desculpas etc. Continuamos amigos pq ele fez o q deveria e eu avisei pra ele q ele poderia voltar a falar comigo qnd quisesse.

Mais uma vez perdi todos os meus amigos só que dessa vez eu vi que nao eram amigos de verdade entao que bom q eles foram embora.

a parte legal vem agora.

Eu perdi o contato com todos, inclusive o Ex.
Eu fui contratada pra trabalhar na matriz de um banco, qnd cheguei no primeiro dia de trabalho, adivinha quem eu tava substituindo? A B. sim, ela mesma. Q coisa nao? Entrei no lugar da mulher. Ok.

Fiquei apenas 2 meses lá.

Na 3 semana do 1 mes, fui no andar de cima fazer uma digitalizaçao, quando estou andando pelas baias ouço uma voz dizer: ô guria!

e eu pensei: a única pessoa que me chama assim é o EX.

e nao é q era ele? Putz. ALem de substituir a B. ainda tava trabalhando no mesmo lugar que o Ex! Eu achei super legal reencontrar com ele, ficamos próximos de novo. TUDO LINDO.

Um dia, adivinha quem foi visitar os "ex colegas de trabalho"? Sim, a B. e ela deu de cara cmg. Pra resumir, entendeu o q passou na cabeça dela? Ela sabia q o Ex. ainda trabalhava ali e quando me viu deve ter ficado louca.

Mais que resumindo, uma semana depois da visita dela no setor, eu fui demitida. Coincidência? É demais né? Sei q a desculpa que me deram foi a seguinte: "Os homens do setor estao tendo interesses inadequados com a sua pessoa, nao queremos esse tipo de interesse aqui na empresa!". Eu mereço?!

Putz. Fui demitida. Tudo bem, eu nao gostava de trampar lá, mas fiz uns colegas, conheci pessoas legais. E acredito que ainda sou querida por lá.

Isso realmente é tema de novela cara. Meu deus.

To be continued...

terça-feira

D.


Agora vou falar de amizade. Conhece?
Pois é, eu conheço muitas, dos outros.
Sim, sim. Frase que sempre digo: Tenho poucos amigos, mas nao foram comprados.
Sim, sim, eu sigo a linha do meu pai, ele já tem 6 décadas e nao deve ter mais de 2 amigos. Ele e eu somos parecidos. Minha mae? Essa aí tem amigas de 6 décadas atrás. Ela sim consegue cultivar amizades. Tenho q aprender com ela.
Sempre q achei q tava conseguindo me integrar em um grupo acontecia alguma coisa q eu sempre era rejeitada de um jeito ou de outro (nao, nao to escrevendo pra vc ter pena de mim nao, to escrevendo pq eu to afim mesmo).
Eu tenho a teoria de que se eu fosse feia e gorda as minhas amizades nao teriam terminado como a maioria terminou, apesar de que algumas nelas nao tiveram nada a ver com Homem.
Mas de novo vem a minha mae pra me fazer refletir... Ela é gata e sarada e tá cheia de amigos. Q será q eu faço de errado entao?

Será q me envolvo demais com elas? Conto o que nao deveria contar? Escondo o que nao deveria esconder? Eu nao sei. Eu sei q sempre, ou quase sempre a bagaça dá errado.

A primeira história q tenho foi de uma guria q era minha amiga há uns 10 anos, quando eu ainda tinha uns 14 anos. Ela me trocou. E sabe pelo q? Primeiro pela Fulana que tinha um Pônei. Depois trocou a Fulana do Pônei pela Fulana que tinha o pai que tinha um carrão, depois ela trocou a Fulana que tinha o pai do carrão por um Fulano que tinha um irmão gostoso e bonito (e o fulano também). Bom, daí pra frente nao sei mais o que aconteceu.

Eu mereço? A guria foi a vida toda (praticamente) minha melhor amiga e depois que fica mais velha vira a maior interesseira.
Eu posso tentar entender pensando que na época os pais dela eram separados, a mae tinha um emprego muito mal remunerado, ela nao tinha muitos brinquedos, nao tinham carro, nao tinham muita coisa, uma situaçao bem diferente de mim e de todos os outros que falei aí em cima.

Eu sei q ela nao tem culpa de nao ter tanto recursos, mas será que ela precisava ser interesseira por causa disso?
Hj, os fulanos que citei me dizem q foram trocados do mesmo jeito que fui. Na época eu tinha avisado pra uma Fulana: Cuidado, ela é interesseira! E acabei perdendo mais uma amizade por ter feito isso. Depois que ela viu q eu estava certa, veio conversar comigo. Hj somos amigas, talvez nao mais íntimas porque as nossas vidas estao loucas e totalmente diferentes.

Agora vou contar uma história legal.
Tenho um amigo, vou chama-lo de Demian pq era esse o apelido dele. Abreviando, D.
O D. é um cara super legal que, na mesma época que a tal Fulana interesseira me largou, me acolheu. Me chamava de irmã, frequentava a minha casa, o D era tipo um irmao mesmo. Meu pai sempre perguntava: O D. vai? Se ele for vc poder ir!
E eu nao acreditava mesmo em amizade entre Homens e Mulheres antes de ter a amizade do D.

Andavamos pra cima e pra baixo, sempre juntos, sempre fazendo bagunça, rindo etc. Até hoje o D é meu amigo, mas ele é aquele amigo que nao está sempre presente, nao pq nao quer, pq a vida dele também é muito louca e corrida. Ele agora mora em outra cidade, tem um filho (apesar de nao morar com ele), ele fez as escolhas dele, mas eu sei que ele é meu amigo, longe, o quao longe for, mas ELE é meu amigo.
D. aqui contei um pouco da nossa longa história.

To be continued...

segunda-feira

Mulecagem


Lembrei agora de uma história engraçada - eu pelo menos acho - q aconteceu comigo quando eu tinha uns 10 anos de idade, talvez um pouco mais.
Tinha umas amiguinhas na quadra - 2 na verdade - que viviam comigo pra cima e pra baixo.
Um dia uma delas deu a idéia de roubar picolé na banca de revista.
Começamos a rir, pois sabíamos que seria legal mas arriscado.
Entao ela nos contou todo o plano.
Fomos pra banca, cada uma em sua posiçao. O plano perfeito era o seguinte:
Uma de nós fica abaixada do lado de fora da banca, perto da geladeira do sorvete - sabe aquelas que vc escolhe olhando de cima? essas. - enquanto outra ia escolher um sabor. A terceira ficaria do lado, só para ajudar a encobrir a agaixadinha.
e o diálogo era o seguinte:
- Vc quer picolé de q Fulana?
- Nao sei, acho q de chocolate. (abre e pega na geladeira)
- Ah tá, eu quero de limão. (abre e pega na geladeira, depois fecha)
- Nao, espera, quero trocar o de chocolate por outro ( abre a geladeira e ao invés colocar o picolé no lugar, coloca a mao por fora da geladeira e entrega o picolé para a agaixadinha.)
- Ah, eu também vou trocar o meu. ( fazia a mesma coisa)
No final, tínhamos pelo menos uns 2 picolés cada uma... Era arriscado, mas engraçado.
Quando deu certo nos sentimos o máximo. Nao tem jeito, coisa de menino.
To be continued...

Technorati Profile

domingo

Grandinha


A maturidade bateu na minha porta. E agora José?
MEDO é a palavra.
MEDO das responsabilidades, de nao conseguir, de nao tentar, de simplismente nao dar certo.
A gente sempre sonha com o melhor pra nós, mas nem sempre isso é possível, nem sempre isso acontece. E quando isso nao acontece, o q acontece? Nem quero pensar.
To cheia de incertezas, aliás a única coisa que sei é que nada sei. (plágio). Nao sei se nasci pra fazer o que quero, nao sei se consigo entrar no mercado, nao quero ser servidora e ser infeliz. Nao quero trabalhar num ambiente ruim. Eu quero mesmo é ser feliz no trabalho, pq passamos muito tempo nele.

Ficar 8hs do seu dia com pessoas q nao lhe agradam, num ambiente q nao é o ideal, tanto pelas condiçoes físicas quanto com pessoas que o "habitam". "Pra quem quer nunca tem dificuldade" - acabei de ouvir essa frase. Ela faz sentido, mas depende muito de muita coisa.
A gente tem que ter recurso as vezes pra conseguir fazer o que temos vontade. O ditado oposto a esse acredito que seja: "pra quem nao quer tem muito", que é o cúmulo do disperdício de oportunidade. Quantas vezes vemos pessoas com chances de ouro na mao e nada fazem, ou deixam a oportunidade passar? E muitas vezes dá raiva pq voce encherga a oportunidade de uma maneira diferente da pessoa e vc fica ainda mais indignado com a recusa q ela faz e vc pensa: Se fosse eu, nao tinha perdido essa, q pena q nao fui eu o chamado pra fazer isso.
É comum, mas é muito ruim também. Achar que a oportunidade dos outros nunca virá para nós é um tipo de pessimismo muito comum.

Eu nao quero fazer concurso pra fazer alguma coisa da vida, quero fazer alguma coisa da vida pra nao fazer concurso. O problema é que nao aceitamos qualquer remuneraçao e sempre achamos que somos melhores e merecemos coisa melhor - olha aí a gente no lugar do outro agora, disperdiçando oportunidades - do q a q nos é oferecido.

Ê vida dura. Daí alguém vem e diz: "Ninguém falou q seria fácil, falou?"
Essa frase mata. Dói no fundinho da alma. E aí eu entro numa discussao sem fim com o tema: Qual é o sentido da vida?
Será q cada um tem o seu sentido. Será q o sentido dela é apenas viver, cada um do seu jeito, no seu tempo?
Difícil dizer.
O sentido q levo na minha vida é apenas viver, ter algumas metas, fazer tudo para q elas se realizem mas nao fazer coisas q julgo erradas para chegar nos meus objetivos.
Nao quero ser igual as vilãs da novela das 8 - nao importa qual ano, mês, século, elas são sempre as mesmas e fazem as mesmas coisas.

Queria sempre fazer o bem, mas nao é fácil ser correta, tao correta no nosso país, onde o esperto sempre leva vantagem - lei de Gerson - em tudo. Esses dias a empregada lá de casa tava querendo convence-lo de que ele deveria fazer algo errado para q ela pudesse levar vantagem sobre o governo: "É só declarar q ele mora com voce q eles dao os passes pra ele, ele dá os passes pra vc e pronto, doutor". Simples né? O povo diz q a Classe Média rouba e tudo, sim, roubam, roubam mi, bilhoes, mas os menos favorecidos também tem o seu "jeitinho brasileiro".
Nao importa o quanto, importa a atitude.

To be continued...

sábado


A idéia deste blog é só pra expor minhas idéias mesmo que ninguém as leia, senao eu explodo.
Eu tinha pensando em começar por uma ordem cronológica mas acho que como ele é meu eu posso fazer o que quiser e hoje eu to afim de falar sobre o que estou sentido agora.

Hoje acordei com aquela vontade de nao fazer nada, de nao sair da cama, de nao olhar pra cara de ninguém. Mas mesmo assim tive q ir pra aula (nessa hora já tinha faltado a academia que faço todos os dias de manha). Lá estava quase caindo de sono, tentava me manter o mais atenta possível, mas digamos que a aula de hoje nao ajudou muito. Depois fui pra casa, nao tava nem afim de almoçar mas almocei pq sabia que depois ia ficar morta de fome no trabalho. Entrei no pc, fiquei fuçando em umas coisas e tava totalmente sem vontade de ir pro trabalho, sem ânimo sem nada. Vontade de ligar e dizer que nao tô afim de ir, que nao seria uma pessoa produtiva no dia de hoje, mas sei que nao posso e tiver que vir (sim, estou no trabalho agora) de qualquer jeito.
Agora nao estou melhor, por isso escrevo tudo isso aqui, pra ver se falando pra alguém - ou ninguém - me faria sentir melhor. É, eu to triste, to com vontade só de deitar e dormir. O que isso pode ser? Nao sei.
Eu tinha pensado em ir no psiquiatra ou num psicólogo mesmo, nao pq acho q realmente estou com problemas, mas pela curiosidade. Pois todos os amigos que tenho q dizem frequentar um, adoram e acham que ajuda a entender o que voce é, o que vc faz, etc. Eu nunca acreditei nesse tipo de coisa, mas agora estou disposta até a encarar a idéia.
Sei q esse semestre vai ser corrido pq é o último. E sei q preciso de animaçao e inspiraçao. Tá tudo muito complicado no momento, mas espero q isso melhore

Constantemente fico sozinha, até quando estou com outras pessoas a minha volta nao me envolvo muito com elas. Eu nao era assim, eu fiquei assim, mas nao tem problema, ja acostumei por pior que seja.
Nao falo muito com as pessoas, nao sou muito de dar abertura mesmo. Se vc sentar pra conversar comigo ficamos até amanha conversando, mas nao sou de ficar puxando papo nao. Aqui no trabalho - comecei ha pouco tempo - nao converso muito com as pessoas, acho que nem devo me expor demais, fui demitida do outro trabalho por causa disso.

Bom, sei que estou prometendo pra mim mesma que assim q chegar em casa eu vou pra academia, mas na verdade acho isso muito difícil de acontecer. Eu sempre precisei de alguém pra me incentivar nas coisas e isso agora nao é legal, nao é assim que as coisas funcionam.
Eu acho q meu caso é sem solução - que drama - pq é muita coisa junta que tá acontecendo.

Em alguns aspectos estou muito feliz e satisfeita, ja em outros, melhor nem comentar.
A satisfaçao que tenho é de estar me formando, ser uma pessoa reconhecida pelo esforço.
Aqui no trabalho a minha motivaçao diminuiu pq o meu salário diminuiu. Eu ja nao faço um serviço que é de fato meu, e ainda recebendo bem menos do que o prometido anteriormente, acho que me desestimula um pouco, ou completamente. Agora venho trabalhar contando as horas para ir embora. Venho com preguiça, com má vontade, mas faço meu trabalho, quando tenho.

To be continued...

sexta-feira

A cadeira


O que a gente faz quando cresce?

Tava esses dias pensando, quando a gente cresce?
Toca uma campainha dizendo: TRRIIMMM Voce agora é gente grande, acorda pra vida!! (??)

Tá, eu to achando que chegou minha hora de crescer. Será que aguento? Será que eu to preparada? E voce? Voce tava (ou está) preparado?

Quando a gente tá no segundo grau (agora o tal ensino médio - MÉDIO? OLHA O MONTANHA AÍ GENNNNTE!!) a maior preocupaçao da vida da gente é o tal PAS ou o vestibular tradicional da UnB (esse só é feito por aqueles que já sabem que nao vao passar no PAS! Meu caso, duas vezes). O problema é: Todo mundo quer passar na UnB? Se eu falar que nao, você acredita? Pro que eu queria fazer a UnB nunca foi a melhor opção, mas mesmo assim eu fiz o PAS, 2 vezes o vestibular e pra que? Pra me sentir igual a todo mundo? Pq TODO MUNDO FAZ O VESTIBULAR DA UNB?

Sei que pra variar nao passei. (lembrei de uma história legal)
No segundo vestibular que fiz pra UnB, tava numa sala que pra variar nao tinha carteira pra canhoto e eu como sempre, fiz questao que arrumassem uma pra mim - no primeiro dia é redação lembra? - pq nao queria ficar me contorcendo na porra dakela cadeira dura e desconfortável. Tá, mas Unb é UnB e lá nao conseguiram arrumar a tal cadeira de canhoto pra mim. O que eles fizeram entao? Ele me colocaram numa carteira de destro, com uma outra carteira de destro do meu lado esquerdo, para que eu sentasse em uma cadeira e fizesse a prova em outra. Tá, mas até aí nao tem nada demais. Ok. O lance é que quando fizeram isso me colocaram na carteira que fica láááá na frente, perto do quadro - e do bedel - mas quando fizeram isso, me colocaram ao lado de uma pessoa - com o mesmo nome que eu - muito nerd e descuidada. Sei que a tal guria tava fazendo vestibular pra matemática (falei que ela era nerd). A guria fez toda a prova, pegou aquele papel de rascunho do gabarito - preenchido - e colocou embaixo da cadeira dela enquanto ela fazia a tal da redação.

CLARO, putz. O GABARITO da NERD tá ali... Nao tive outra ação a nao ser ir olhando devagarzinho para o gabarito dela... Ingles, portugues, geografia, etc etc etc. Peguei todas as respostas dela e ninguem nem notou.

Fui pra casa. Saca na Tv BRasília ou qualquer outro canal desses aqui de Brasília que tem o gabarito comentado depois da prova? Entao, foi acompanha-lo... E nao sei se vao acreditar, mas, a guria lá (nao eu, ela, copiei dela) acertou quase todas as questoes! Imagina a minha cabeça na hora!! Pensei assim: Se ela mandou bem nas provas de humanas sendo que o que mais pesa pra ela sao exatas, amanha eu copio dela de novo e passo no Vest da UnB colando e feliz.
Blz.
Dormi sorrindo, contei pra todo mundo que (eu) tinha ido bem etc... No outro dia acordei, fui fazer a prova de exatas, cheguei na sala TODA FELIZ... dai olhei pra frente... nao tinha nenhuma cadeira de destro do lado uma da outra... Pensei: ahh eles esqueceram de novo, fui andando pro lugar onde a princípio deveria ficar, quando eu olho, tá lá a PORRA DA CADEIRA DE CANHOTO. Cara, nao acreditei, nunca fiquei tao triste por ter visto uma cadeira de canhoto no meu lugar.. putz... Conclusao? Me fudi, claro!

Enfim, a tal nerd tava há 3 metros de distancia de mim e eu lá... Me senti tipo numa ilha deserta... q bosta.

Enfim, cheguei em casa e comparei o tal gabarito de novo... NEGATIVEI.. cara, q raiva...

Tá, passou o trauma, e eu nem queria mesmo passar na Unb... (pressao familiar é foda nessas horas né?) Daí passou 2 semanas ou um pouco mais.. fui olhar a lista que sai no site da Unb dos aprovados... CLARO q meu nome nao tava lá, mas o NOME DA NERD tava... GRANDE. Putz.

O trauma foi tanto que eu viajei, fiquei 2 meses em outro estado, esfriando a cabeça. Quando voltei, prestei o vestibular pra uma particular e passei - claro.

Agora estou me formando na tal particular que por sinal gosto muito. E é agora também que estou vendo que chegou a hora de crescer (lembra que o assunto era esse?).

To be continued...